Porém, o ato de perdoar deve ser feito com muito critério, pois a ruptura pode ser um precedente para novas desavenças.
Mas, o arrependimento não basta: é necessário que haja um firme propósito de rever algumas atitudes e esclarecê-las, antes de reatar a relação.
Um casal de namorados briga por causa de ciúmes. Ele, transtornado, acusa sua namorada de infidelidade sem base empírica nenhuma, confiando apenas na sua "intuição" mal desenvolvida, partindo para as ofensas pessoais e talvez agressão física.O namoro termina.Muitos meses depois, eis que ele volta a procurá-la, arrependido, dizendo que a ama, que sente sua falta, que ela é a mulher de sua vida e esquecendo completamente (ou fingindo que esqueceu), o motivo da ruptura.
Independente do que ela vai decidir, é importante aproveitar este momento para colocar os pingos nos "is" e falar abertamente o que sentiu na época da ruptura, antes de reatar a relação de fato. Não se trata de discutir a relação (DR), ou emitir comportamentos de vítima; ao contrário, esta conversa deve ser calma, franca e direta.
Embora a ideia do perdão incondicional seja romântica e disseminada, está em discordância com nosso sistema nervoso central, que memoriza os eventos que podem ser danosos.
Por isso, antes de conceder o perdão, é importante pesar na balança afetiva o que lhe compensa mais: as vezes, ficar longe do outro é doloroso, mas perdoar pode ser ainda mais....
Se resolveu que não vai perdoar, assuma o compromisso de deixar o (a) outro (a) seguir seu rumo. Saia do seu caminho com dignidade e sem desejo de retaliação, vinganças ou provocações. Seja discreto (a) e polido (a), quando eventualmente tiver que encontrar com esta pessoa.
Psicóloga bem avaliada em São Paulo
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