Solidão é um conceito bastante controverso, embora pareça tão óbvio. Alguns teóricos vão defini-la como:
Isolamento social – trata-se operante público, levando o indivíduo a se esquivar propositalmente das formas de interação social, compreendendo que é mais gratificante se isolar, a fim de evitar ambientes punitivos ou pouco reforçadores. Pode ser conceituado como a insuficiência de habilidades sociais para estabelecer ou manter interações sociais íntimas, criando uma lacuna intransponível entre os indivíduos. (SÁ et al, 2006).
Solidão – trata-se de um operante privado, entendida na Análise do Comportamento como “uma forma atenuada de frustração devido à interrupção de uma sequencia estabelecida de respostas que foram positivamente reforçadas pelo ambiente social” (SKINNER, 2007, p. 181), podendo desencadear emoções como a raiva, o medo ou a tristeza e o isolamento.
O psiquiatra Storr (2011) destaca que o homem é um ser de natureza prioritariamente social, precisando do apoio e companhia de outras pessoas durante toda a vida, para garantir o aprendizado e sobrevivência, o que os leva a desenvolver relações de apego. Deste modo, os indivíduos que não pertencem a algum círculo social poderiam perder sua significância, sua identidade e desenvolver doenças como ansiedade e depressão. Para não ter de se deparar com estes estímulos aversivos, o homem tende a buscar a companhia de seus pares onde quer que eles estejam: no mundo real ou no virtual.
Mas o que acontece quando não encontra companhia?
Aqui podemos mencionar a forma como a pessoa aprendeu a estabelecer seus vínculos e estabelecer valores afetivos. Muitas vezes, os indivíduos buscam a companhia de pessoas que tenham afinidades, porém alguns são mais seletivos, outros nem tanto.
Os mais seletivos tendem a sofrer de solidão um pouco mais, pois apresentam certas dificuldades em se relacionar com quem não têm afinidade e se sentem desconfortáveis na presença de pessoas que têm valores diferentes dos seus, o que acaba dificultando as suas elações sociais. Cabe aqui se questionar o que realmente é importante? Será que não valeria a pena abrir mão de alguns valores (ou tabus) para vivenciar encontros prazerosos?
Os menos seletivos as vezes tendem a se envolver indiscriminadamente, e com isso as vezes sofrem pois, ao se envolver com indivíduos de valores diferentes (as vezes até opostos) abrem mão de si mesmos, se doam demais e acabam sofrendo prejuízos de ordem material e ou afetiva, apenas para fugir da solidão.
Não existe regra para fugir da solidão. Creio que a felxibilidade de valores seja um caminho a seguir.
Maris. V. Botari
Psicóloga Clínica e psicoterapeuta
psicologamaris@gmail.com
(11) 999.84-9910
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Aqui podemos mencionar a forma como a pessoa aprendeu a estabelecer seus vínculos e estabelecer valores afetivos. Muitas vezes, os indivíduos buscam a companhia de pessoas que tenham afinidades, porém alguns são mais seletivos, outros nem tanto.
Os mais seletivos tendem a sofrer de solidão um pouco mais, pois apresentam certas dificuldades em se relacionar com quem não têm afinidade e se sentem desconfortáveis na presença de pessoas que têm valores diferentes dos seus, o que acaba dificultando as suas elações sociais. Cabe aqui se questionar o que realmente é importante? Será que não valeria a pena abrir mão de alguns valores (ou tabus) para vivenciar encontros prazerosos?
Os menos seletivos as vezes tendem a se envolver indiscriminadamente, e com isso as vezes sofrem pois, ao se envolver com indivíduos de valores diferentes (as vezes até opostos) abrem mão de si mesmos, se doam demais e acabam sofrendo prejuízos de ordem material e ou afetiva, apenas para fugir da solidão.
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Referências
SA, Roberto Novaes de; MATTAR, Cristine Monteiro; RODRIGUES, Joelson Tavares. Solidão e relações afetivas na era da técnica. Revista do Departamento de Psicologia da UFF. Niterói, v. 18, n. 2. p. 111-124. Jul./Dez. 2006.
SKINNER, Buhrrus Frederich. Ciência e Comportamento Humano. Tradução João Todorov. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
STORR, Anthony. Solidão: a conexão com o eu. Trad. de Cláudia Gerpe Duarte. São Paulo: Benvirá, 2011.381 p.
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Desde 2013, atuando exclusivamente ncomo psicóloga clínica em SP, tratando pacientes com Depressão, Ansiedade, fobias, crises de pânico, prevenção ao suicídio.
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