O que é perdoar
O que deve ser entendido como PERDÃO?
Na verdade, este conceito não é fechado e dá margens à várias interpretações.
Uma destas formas se relaciona com o esquecimento de um ultraje, mas como sabemos isto não é algo que se consiga somente com a boa vontade, pois exige ressignificação do ocorrido, ou seja, é necessário interpretar os acontecimentos sob outro viés, buscando compreender também os motivos que levaram alguém a agir de forma destrutiva.
Naturalmente existem agravos de todos os níveis e quanto maior a ofensa, maior a dificuldade de ressiginificar e perdoar. Porém, sempre que possível, é útil repensar os acontecimentos deixando de lado as emoções, focalizando o fenômeno em si. Será que a mudança de contexto não poderia oferecer outra visão dos fatos?
O grande aliado do perdão é o tempo. Aquilo que hoje pode parecer impossível de se perdoar, daqui algum tempo poderá ser algo minúsculo.
Outro ponto que vale a pena se destacar é que o perdão não pressupõe o resgate da confiança nem do vínculo. Perdoar pode também ser entendido como a ausência de motivação para retaliação.
A magnitude da ocorrência pode deixar marcas duradouras na memória, acionando algumas partes do cérebro sempre que o indivíduo se deparar com circunstâncias que o remetam ao ocorrido, portanto não é a ocorrência em si que determina a gravidade, mas a forma como o indivíduo a percebeu.
Por isso, pra que o perdão ocorra de fato, é fundamental que haja motivação, coragem para enfrentar os novos riscos e desejo de ressignificar as relações.
É possível perdoar, porém é muito difícil resgatar os vínculos da mesma forma. A relação "perdoada" será quase sempre, uma relação costurada, fragmentada, marcada por dissidências. Porém é necessário dar outro status a este tipo de relacionamento, considerando sempre que as pessoas podem errar de novo.
Se você acredita que não será possível conviver com a pessoa que o magoou, não tente restabelecer o vínculo. O simples fato de não desejar retaliação já pode ser considerado uma forma de perdão.
Mas se você entender que a relação pode ser resgatada, mesmo com ressalvas, e que os ganhos oriundos do vínculo podem superar a dissidência, pode ser uma boa alternativa.
Abraços!
Desde 2013, atuando exclusivamente ncomo psicóloga clínica em SP, tratando pacientes com Depressão, Ansiedade, fobias, crises de pânico, prevenção ao suicídio.
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