A rejeiçao amorosa: Como lidar com o choque de realidade.





Nem sempre a perda de interesse afetivo em alguém é sinalizada de forma inequívoca, diferente da forma como agem as pessoas apaixonadas.
 As vezes, o desinteressado emite alguns comportamentos ambíguos que tendem confundir a outra parte, gerando falsas esperanças. Dentre eles podemos elencar:


1) Comportamento de fuga/esquiva;
Não atender as ligações; mudar de calçada, pegar outro elevador, mudar o local e horário do cafezinho para não encontrar aquele que está rejeitando.

2) Passa a te tratar (na melhor das hipóteses) como um amigo (ou uma amiga), com alguma cordialidade, mas sem o afeto de antes;
Quando for impossível se esquivar de alguém, a cordialidade pode servir para sinalizar ao outro que o status da relação está mudando, indicando que, embora não haja mais interesse afetivo, outras formas de relacionamento ainda são possíveis.


3) Deixa a intimidade afrouxar, ou seja, não te permite mais fazer parte da vida dele (ou dela);
Quando estão presentes em um mesmo ambiente onde a cordialidade é exigida (por exemplo em ambientes acadêmicos ou de trabalho),e  onde não é possível esquivar-se fisicamente, a esquiva ocorre pela quebra da intimidade. Aos poucos, o desinteressado deixa de dar notícias, compartilhar experiências, ou seja, ele (ou ela) fecha as portas da sua vida, de modo a não permitir o acesso daquele (a) que está rejeitando.

4) O desinteresse é marcado pela falta de vontade de obter noticias suas;
Em contrapartida, ele (ou ela) não demonstra interesse em obter notícias suas, exceto naquilo que lhe diz respeito diretamente. Não há mais interesse em participar da vida do outro.

Em outras ocasiões, o desinteressado demonstra certa ambiguidade na forma de agir, o que gera bastante confusão. Estes comportamentos ambíguos visam preservar o outro do choque de realidade, na esperança de que não se magoe tanto. Mas nem sempre  isto ocorre: quando percebem a rejeição, os indivíduos tendem a sentir raiva (sentimento colateral à frustração), e podem, as vezes, reagir de forma agressiva, promovendo estragos na vida do outro, e acarretando prejuízos a si mesmo.





Como lidar com o choque de realidade.

Embora seja doloroso para a autoestima reconhecer a rejeição, é importante compreender que cada um de nós é senhor de si, com direito a fazer escolhas, e se o outro não lhe escolheu, deve ter motivos particulares.

Quando não houver mais dúvidas que ele (ou ela) "não está mais tão a fim de você", é importante lidar com a frustração de forma madura, e isso inclui não forçar a barra, nem forjar situações que provoquem alguma reação no outro, como por exemplo, provocações, intrigas ou escândalos.

Voltar a atenção para si mesmo pode ser uma saída boa, desde que isso não seja feito para atingir o outro. Na prática, focar em si, significa buscar novos interesses, conhecer novos lugares, novas pessoas, etc. Sempre há alguma coisa boa acontecendo em algum lugar e você sai perdendo ao olhar somente para trás.






Conheça Psicóloga Maristela Vallim. Botari
CRP-SP 06-121677





Desde 2013, atuando exclusivamente ncomo psicóloga clínica em SP, tratando pacientes com Depressão, Ansiedade, fobias, crises de pânico, prevenção ao suicídio.







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